- Difícil vai ser pegar nela , levá-la lá para cima e conseguir que ela fique lá quietinha.
- Não faz mal.
Cá de baixo conseguia-se ouvir a Fofinha a roer os móveis e era um grande barulho! Não parecia estar muito contente!
Na verdade a Fofinha conseguira descobrir uma janelinha ao seu alcance e sem pesar duas vezes saltou, um grande salto, mas mesmo muito grande.
Felizmente ela caíra em cima de um montinho de folhas e não se magoara.
De repente apareceu o Fanico (um gato) que para meu grande espanto tinha uns grandes músculos, umas abdominais colossais e uma grande força, de cartão.
Claro que quando o observamo-lo achamos que tudo era verdadeiro.
- Olha o Fanico! – gritei para a Anabela – O quê que a Fofinha está a fazer?
Acho que está a cheirá-lo – respondeu a Anabela irónica, mudando logo a seguir essa expressão – E a comê-lo!
- Quê?
- Olha ali!
Sim, lá estava a nossa coelhinha da Páscoa a roer vagarosamente um cartão delicioso, para ela claro.
- Miau – consegui ouvir do Fanico, que parecia meio triste e meio contente por tirar aquele peso de cima.
- Parece estar outra vez normal- falei eu – e espero que assim fique.
- Que cheiro é este?-perguntei.